AS MÃOS DE EURÍDICE - MONÓLOGO COM ANTÔNIO LOPES
Resumo do texto de Pedro Bloch. Conta a história de Gumercindo Tavares, que retorna ao lar depois de perder tudo o que tinha para a amante. Em casa, busca vestígios para confirmar sua suspeita de que a esposa o traiu durante os nove anos em que esteve fora.
Considerado o primeiro monólogo montado no Brasil, estreou em 1960 no Rio de Janeiro com Rodolfo Mayer e teve sucesso imediato, no país e no mundo, destacando-se na Broadway com temporada no Booth Theatre.
Gumercindo Tavares retorna ao lar, oito anos depois de trocar sua mulher Dulce pela amante. Sem dinheiro e sem o prazer que as delicadas mãos de Eurídice lhe proporcionavam, espera encontrar a fiel esposa cuidando da família.
A casa está vazia e a solidão lhe traz lembranças dos conflitos que o levaram a deixar a família: A mulher que não parava em casa, as crianças que tumultuavam a casa, a sogra faladeira, o sogro lunático... E Eurídice, jovem, alegre com suas mãos sempre carinhosas, meigas deslizando na carpeta, ganhando, perdendo, perdendo, ganhando... O fim do casamento, a aventura com o novo relacionamento e seu fim trágico.
Gumercindo vasculha gavetas à procura de algo que prove a suspeita que sempre teve do interesse do professor de música por Dulce. Encontra coisas que denunciam o tempo: O filho teve complicações de saúde e já não existe mais, a menina casou. E Dulce?
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